Close Menu
  • Home
  • Cubatão
  • Brasil
  • Colunas
  • Esportes
  • Games
  • Receitas
  • Rede
Facebook X (Twitter) Instagram
17 de dezembro de 2025
Notícias:
  • The Best: sem brasileiros, Fifa evidencia as Seleções do Ano
  • Lula ignora relação abalada e se diz “muito grato” ao Congresso
  • Dê uma olhada a programação do Teatro Zanzalá
  • Cubatão dá posse ao 1º Conselho Municipal de Direitos Humanos
  • Novos jogos de Tomb Raider têm atriz veterana no papel de Lara Croft
Cubatão Diário
Topo Correio
  • Home
  • Cubatão
  • Brasil
  • Colunas
  • Esportes
  • Games
  • Receitas
  • Rede
Cubatão Diário
You are at:Home»Colunas»Coluna Caleidoscópio Cultural: Ao Mestre com Carinho
Colunas

Coluna Caleidoscópio Cultural: Ao Mestre com Carinho

outubro 4, 2025
Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Email
coluna-caleidoscopio-cultural:-ao-mestre-com-carinho
Coluna Caleidoscópio Cultural: Ao Mestre com Carinho

No dia 04 de abril, perdemos o Mestre do Horror Nacional, também considerado o papa da Pulp Fiction no Brasil, Rubens Francisco Lucchetti.

Lucchetti nasceu em Santa Rita do Passa Quatro em 29 de janeiro de 1930, mas mudou-se com a família para a cidade de São Paulo. Seu interesse pela escrita surgiu por causa das histórias em quadrinhos. Seu pai costumava comprar a revista O Tico-Tico e Rubens ficava olhando os desenhos, ávido para saber o que estava escrito, O Tico-Tico foi a primeira e mais importante revista voltada ao público infantojuvenil no Brasil.

Sua maior influência foi o escritor estadunidense Edgar Allan Poe, os primeiros contos que ele leu do autor foram O Gato Preto e O Coração Revelador, aos 11 anos de idade. Influenciado por essa leitura, escreveu seu primeiro texto publicado, A Única Testemunha. O texto fora publicado no tabloide O Lapiano, em 31 de outubro de 1942, publicação semanal da Lapa em São Paulo. Contudo, um dos livros que mais o impressionou foi O Médico e O Monstro do escritor escocês Robert Louis Stevenson.

O Mestre do Horror também se inspirou no cinema para escrever suas histórias. O livro O Museu dos Horrores é inspirado no filme Abbott e Costello encontram Frankenstein (1948), estrelado pelos atores Bud Abbott, Lou Costello, Lon Chaney Jr., Bela Lugosi, com participação de Vincent Price.

Por falar em cinema, Lucchetti colaborou como roteirista em filmes de José Mojica Marins, o Zé do Caixão, e Ivan Cardoso. O primeiro filme que roteirizou para José Mojica foi O Estranho Mundo de Zé do Caixão. Lucchetti foi premiado no Festival de Gramado, em 1982, com o Kikito de Melhor Roteiro pelo filme O Segredo da Múmia, dirigido por Ivan Cardoso.

Rubens também escreveu biografias, além de sua autobiografia através da série Reminiscências pela editorial Corvo, roteirizou a biografia em quadrinhos de Edgar Allan Poe, ilustrada por Eduardo Schloesser, pela editora Sebo Clepsidra, roteirizou também a biografia autorizada em quadrinhos do apresentador Silvio Santos, ilustrada por Sérgio M. Lima. Lucchetti também teve sua biografia escrita pelo pesquisador e jornalista Nobu Chinen, Os Três Mundos de R. F. Lucchetti, publicada pela editora Criativo.

Dentro de sua vasta obra, Lucchetti possui uma muito conhecida dos estudantes brasileiros, O Fantasma do Tio William, da coleção Vaga-lume. Coleção lançada em 1973 pela editora Ática com o objetivo de promover o interesse pela leitura do público infantojuvenil.

Destacam-se também o livro de contos Noite Diabólica, ilustrado por Jayme Cortez e Fantasmagorias, ilustrado por Emir Ribeiro e finalista do Prêmio Jabuti de 2014, na categoria Ilustração.

No entanto, o livro do qual Lucchetti mais se orgulhava de ter escrito, nunca fora publicado na íntegra. Trata-se do livro Música Secreta, composto por poemas em prosa, tendo sido publicado apenas um excerto em 1952. Os poemas foram publicados originalmente no jornal Diário da Manhã, de Ribeirão Preto, todos dedicados à sua esposa Tereza.

Rubens Francisco Lucchetti ou R. F. Lucchetti foi um dos mais importantes escritores brasileiros no gênero de terror, abrindo portas e influenciando uma série de escritores. Sua obra merece e precisa ser conhecida pelas novas gerações de leitores.

Camila Kaihatsu – escritora, poeta e antologista

Esse texto é um artigo assinado pela autora e não reflete, necessariamente, a opinião do grupo T25.

camila kaihatsu coluna Colunas Cultura escritoria
Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Email
Previous ArticleColuna Ervas Aromáticas: O poder do orégano
Next Article Coluna Glow Diário: Marrom é o Novo Preto: A Elegância das Cores Terrosas no Outono/Inverno

Continue lendo...

Dê uma olhada a programação do Teatro Zanzalá

dezembro 16, 2025

Natal nas Casas Flutuantes encanta Cubatão com chegada de Papai Noel através do Rio Casqueiro

dezembro 13, 2025

Cubatão recebe espetáculo “O Mosaico Artístico: a arte do fazer juntos”, no Teatro Municipal Zanzalá

novembro 25, 2025
Últimas notícias

The Best: sem brasileiros, Fifa evidencia as Seleções do Ano

Lula ignora relação abalada e se diz “muito grato” ao Congresso

Dê uma olhada a programação do Teatro Zanzalá

Cubatão dá posse ao 1º Conselho Municipal de Direitos Humanos

Copyright © 2025. Cubatão Diário - Notícias de Cubatão e região.
  • Home
  • Cubatão
  • Brasil
  • Colunas
  • Esportes
  • Games
  • Receitas
  • Rede

Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.