A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabeleceu, quinta-feira agora (27/11), quais vírus precisarão ser combatidos pelas vacinas contra a gripe que serão aplicadas em 2026. A atualização continua recomendação da Planejamento Mundial da Saúde (OMS), que todos os anos indica quais cepas precisam entrar nos imunizantes para preservar maior proteção.
A vacina da gripe é atualizada todos os anos, acompanhando o desenvolvimento dos vírus. Por isso, especialistas selecionam quais versões das cepas precisam entrar na nova fórmula para preservar mais eficácia.
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Vacinas trivalentes: A/Missouri/11/2025 (H1N1)pdm09, A/Singapore/GP20238/2024 (H3N2) e B/Austria/1359417/2021 (linhagem Victoria). Vacinas quadrivalentes: as três acima e a adição de cepa B/Phuket/3073/2013 (linhagem Yamagata). Vacina sem a utilização de ovos: A/Missouri/11/2025 (H1N1)pdm09, A/Sydney/1359/2024 (H3N2) e B/Austria/1359417/2021 (linhagem Victoria). Conforme o Ministério da Saúde, os rótulos precisarão indicar “Cepas 2026 Hemisfério Sul”.
Mudança em 2027
Conforme nota técnica, a Planejamento Mundial da Saúde (OMS) aconselhou que, a contar de 2027, as vacinas quadrivalentes sejam descontinuadas, já que um dos vírus presentes nelas é o B/Yamagata, que, desde 2020, não tem registros confirmados da circulação.
Por enquanto, no Brasil, a Anvisa decidiu manter a oferta dessas vacinas em 2026 para preservar que não falte imunizantes, tanto no Sistema único de Saúde (SUS) quanto na rede privada.
A retirada das vacinas quadrivalentes deve ser feita conforme a disponibilidade de imunizantes no mercado. A Anvisa informou que continuará acompanhando o cenário para preservar que os cidadãos não fique desprotegida.
Com informações Metropoles

